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Walbert Monteiro – jornalista
A ordem é destruir Bolsonaro! Acabar com ele! Ridiculariza-lo, segui-lo o a o, identificar seus defeitos e expô-los com lupa telescópica! Se possível, apeá-lo do governo que ele teve a audácia de conquistar com a legitimidade dos votos.
Afinal, um simples capitão do Exército, deputado do “baixo clero”, não só destronou o lulopetismo como ousou desafiar a grande mídia nacional sempre cortejada, amaciada e nutrida financeiramente (com o dinheiro do povo) por todos os seus antecessores, tanto da esquerda como da direita.
Não! Bolsonaro não pode continuar como Presidente! Sua caneta cortou as bilionárias verbas que sustentavam grande parte das redes de comunicação, eliminou burocracias que também “engordavam” as páginas dos jornais, acabou com as “mamatas” de muitos “âncoras” do telejornalismo e, também, do meio artístico!
Como sobreviver a esse caos que se avizinha, como manter as mordomias dos “formadores de opinião”, se não mais existem a publicidade oficial e os “cachês” pagos com os nossos impostos?
Bolsonaro tem que cair, mesmo que para isso seja necessário trair a Pátria! Como dizia um falecido militar acreano: “às favas com os escrúpulos!”. O pensamento maquiavélico de que “os fins justificam os meios” preside as ações dos que tramam a derrocada governamental e pouco importa se os interesses do povo brasileiro estão em jogo.
A essa altura do campeonato nenhum valor é conferido aos princípios éticos, à moral, à decência, à prática do bom jornalismo. Tudo é jogado no lixo, onde há muito chafurda boa parte da imprensa nacional.
Os factoides internos, a ânsia de envolver em escândalos a família presidencial, as artimanhas da velha política, nada surtiu um efeito capaz de abalar a confiança popular no presidente legitimamente eleito.
E urgente trazer a comunidade internacional para o embate! Mesmo que para isso seja necessário trair o Brasil e os seus interesses. O que vale é comprometer o Presidente e expô-lo ao mundo como “incendiário”, “desmatador”, sem compromissos com as políticas de defesa do meio ambiente.
Se para isso é preciso mentir, sejamos um Pinóquio contemporâneo e o façamos com invejável desfaçatez! A imaginação criminosa produz “cenas” em Belém e em outras capitais – mostrando-as vítimas dos efeitos da insensata devastação – cujos habitantes, cegos ou adormecidos, foram incapazes de presenciar.
Vale, até mesmo para altos dignitários internacionais (com pouco crédito junto às suas populações) publicar fotos do século pretérito afirmando-as como se de ontem fossem.
Todos sabemos – os que vivem na Amazônia, os que por dever de ciência ou ofício conhecem a realidade – que, nesta época do ano, com o verão amazônico mais intenso, existe a combustão espontânea, recrudescem os incêndios na floresta, como fenômeno próprio da Natureza. Embora, também, seja a época de preparar a terra para o plantio. Um aprendizado que vem desde as comunidades indígenas.
Mas, como todos sabem, também, que existe, desde os tempos de Cabral, uma irrefreável cobiça internacional sobre este território (sobretudo no que existe em seu subsolo…), tornemos esse fato uma “crise mundial” e sejamos capazes de atrair, como gigantesco ima, a revolta planetária contra o presidente que nos contraria e desdenha.
Apontemo-lo como vilão, um desalmado e insensível destruidor do equilíbrio ambiental na Terra. Assim, talvez seja mais fácil…. mesmo que o preço seja uma indesejável intervenção internacional em território que é nosso!
O Brasil está sendo traído, em nome dos subalternos interesses das esquerdas e da mídia contrariada pelo corte das dotações governamentais! As pessoas de bem deste País têm o dever cívico de rejeitar essa ação de lesa-pátria, a mais ignóbil em toda a sua história!
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